sexta-feira, 2 de julho de 2010

__À DERIVA__



É assim que me sinto hoje: à deriva...
Feita pássaro sem ninho, beco sem saída...

Tal como um barco sem cais...
Eu afundo-me cada vez mais...

E nas profundezas do meu ser...
Tento em vão (re)nascer...

Por vezes sou suave como a brisa...
Apesar da minha tristeza...

Outras vezes sou como o vento...
Só acalmo com o tempo...

Mas ainda tenho a vida na mão...
E sinto bater o meu coração...

Por isso, erguer-me-ei sempre que cair...
Porque o importante é nunca desistir...

Mas a vida dá voltas e não pára...
E eu continuo sem um sorriso na cara...

Poema da autoria de: Heloísa Sadl